SÓ NÃO ENVELHECE QUEM MORRE CÊDO !

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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
SOU UMA PESSOA MUITO PREOCUPADA COM A SAÚDE E BEM ESTAR DAS PESSOAS IDOSAS E EM LEVAR INFORMAÇÃO SOBRE IDOSOS A TODOS OS INTERESSADOS, PROCURANDO A MELHOR FORMA DOS LEITORES ENTENDEREM O QUE DIGO AO TENTAR ME EXPRESSAR.GOSTARIA MUITO DE CHAMAR A ATENÇAO SOBRE OS NOSSOS IDOSOS ,SUAS CARENCIAS PRINCIPALMENTE AFETIVAS,POIS NORMALMENTE SÃO DEPRESSIVOS...Gostaria que pessoas que realmente se interessam pelos idosos,sigam esse blog.*Quem não tem na família ou não conhece um idoso? Depois de tempos trabalhando com eles,pude ver o quanto são diminuídos perante a sociedade e pior,na grande maioria das vêzes agredidos e até mesmo pelos próprios familiares que deviam protegê-los contra isso.acho que esquecem que se não morrerem cêdo,envelhecerão e sabe Deus como serão tratados!Se você tem AMOR,RESPEITO e CARINHO pelos IDOSOS,esse BLOG é seu também! * * "Os velhos são sábios, pois a idade traz a compreensão Jó 12:12”. .

sábado, 28 de setembro de 2013

OS 3 CONSELHOS


Um casal de jovens recém-casados era muito pobre e vivia de favores num sítio do interior.
Certo dia, o marido fez a seguinte proposta à esposa:
– Querida, vou sair de casa, viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo vou ficar longe, só peço-lhe uma coisa: que você me espere e, enquanto estiver fora, seja fiel a mim, pois eu serei fiel a você.
Assim sendo, o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda. O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito.
Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito. O pacto era o seguinte:
– Deixe-me trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir, o senhor me dispensará de minhas obrigações. Eu não quero receber o meu salário. Peço-lhe que o coloque um uma poupança, até o dia em que eu for embora. No dia em que eu sair, o senhor me dará o dinheiro e eu seguirei o meu caminho.
Tudo combinado. Aquele jovem trabalhou durante vinte anos, sem férias e sem descanso.
Depois de vinte anos, chegou ao patrão e lhe disse:
– Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa.
O patrão então lhe respondeu:
– Sem dúvida, afinal, fizemos um pacto e vou cumpri-lo. Só que antes desejo fazer-lhe uma proposta. Eu lhe dou todo o seu dinheiro e você vai embora, ou eu lhe concedo três conselhos e não lhe dou nenhum dinheiro, devendo você partir. Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos e se eu lhe der os conselhos eu não lhe dou o dinheiro. Vá para o seu quarto, pense e depois dê-me a resposta.
Ele pensou durante dois dias, procurou o patrão e disse-lhe:
– Quero os três conselhos.
O patrão novamente frisou:
– Se lhe der os conselhos, não lhe darei o dinheiro.
E o empregado respondeu:
– Quero os conselhos.
O patrão então lhe falou:
1. Nunca tome atalhos em sua vida. Caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar-lhe a própria vida.
2. Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade pelo mal pode ser-lhe mortal.
3. Nunca tome decisões em momentos de ódio ou de dor, pois você poderá se arrepender e será tarde demais.
Após dar os conselhos, o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim:
– Aqui você tem três pães, dois para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com sua esposa quando chegar a sua casa.
O homem, então, seguiu seu caminho de volta, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava.
Após o primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou lhe perguntou:
– Para onde você vai?
Ele respondeu-lhe:
– Vou para um lugar muito distante que fica a mais de 20 dias de caminhada por esta estrada.
O andarilho disse-lhe então:
– Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é perfeito e você chegará em poucos dias.
O rapaz, contente, começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro conselho. Então, voltou e seguiu o caminho normal.
Dias depois, soube que o atalho levava a uma emboscada.
Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou uma pensão à beira da estrada, onde pôde hospedar-se.
Pagou a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir.
De madrugada, acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se de sobressalto e dirigiu-se à porta para ir até o local do grito. Quando estava abrindo a porta, lembrou-se do segundo conselho. Voltou, deitou-se e dormiu.
Ao amanhecer, após tomar seu café, o dono da hospedagem perguntou-lhe se ele não havia ouvido um grito ao que ele disse que ouvira. O hospedeiro disse-lhe:
– E você não ficou curioso?
Ele lhe disse que não, no que o hospedeiro respondeu-lhe:
– Você é o primeiro hóspede a sair vivo daqui, pois meu filho tem crises de loucura. Grita durante a noite e quando o hospede sai, mata-o e enterra-o no quintal.
O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso por chegar em sua casa.
Depois de muitos dias e noites de caminhada, já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa. Estava anoitecendo, mas ele pôde ver que ela não estava só.
Andou mais um pouco e viu que ela tinha entre as pernas, um homem a quem estava acariciando os cabelos.
Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e matá-los sem piedade.
Respirou fundo, apressou os passos, quando lembrou-se do terceiro conselho. Então, parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão.
Ao amanhecer, já mais calmo, pensou consigo: “Não vou matar minha esposa e nem o seu amante. Vou voltar para o meu patrão e pedir-lhe que ele me aceite de volta. Mas antes, quero dizer a minha esposa que eu sempre fui fiel a ela”.
Dirigiu-se à porta da casa e bateu. Quando a esposa abriu a porta e o reconheceu, atirou-se ao seu pescoço, abraçando-o afetuosamente.
Ele tentou afastá-la, mas não conseguiu. Então, com lágrimas nos olhos, ele lhe disse:
– Eu fui fiel a você e você me traiu.
Ela, espantada, responde-lhe:
– Como? Eu nunca te trai! Esperei-te durante esses vinte anos!
Ele, então, perguntou-lhe:
– E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?
Ela lhe disse:
– Aquele homem é nosso filho. Quando você foi embora, descobri que estava grávida. Hoje ele está com 20 anos de idade.
Então, o marido entrou, conheceu, abraçou seu filho e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava o café. Sentaram-se para tomá-lo e comer juntos o último pão.
Após a oração de agradecimento, com lágrimas de emoção, ele partiu o pão e, ao abri-lo, encontrou todo o seu dinheiro, o pagamento por seus 20 anos de dedicação e trabalho.
Muitas vezes achamos que um atalho “queima etapas” e nos faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade…
Muitas vezes somos curiosos, queremos saber de coisas que nem ao menos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará…
Outras vezes, agimos por impulso, na hora da raiva, e fatalmente nos arrependemos depois…
Espero que você não se esqueça desses três conselhos e não se esqueça também de CONFIAR, mesmo que a vida, muitas vezes, já tenha lhe dado motivos para a desconfiança.

O SAMURAI IDÔSO


Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que adorava ensinar sua filosofia para os jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda que ele ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos contra-atacava com velocidade fulminante.
O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. E, conhecendo a reputação do velho samurai, estava ali para derrotá-lo, aumentando sua fama de vencedor.
Todos os estudantes manifestaram-se contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos – ofendeu inclusive seus ancestrais.
Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho mestre permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato do mestre ter aceito tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: Como o senhor pode suportar tanta indignidade ?Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?
- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente ? – perguntou o velho samurai.
- A quem tentou entregá-lo – respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos – disse o mestre.
Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo.

O VELHO E O BAÚ

Um homem, viúvo e idoso, vivia sozinho. Mesmo tendo trabalhado muito durante sua vida, agora já não podia trabalhar mais e o dinheiro estava no fim. Tinha três filhos homens, mas, já casados, estavam ocupados demais com suas famílias e quase não tinham tempo para visitá-lo. Sentia-se cada vez mais fraco e as visitas dos filhos eram cada vez mais espaçadas. “Eles não querem que eu me converta num peso para eles” – pensava.
Certa noite, preocupado pelo seu futuro, teve uma idéia. Na manhã seguinte chamou um amigo carpinteiro, e pediu-lhe que lhe fizesse um baú imitando os antigos baús de tesouro, com uma fechadura também de estilo antigo. Depois foi visitar outro velho amigo que era vidreiro e lhe pediu todos os pedaços de vidro que não lhe servissem. O ancião quebrou mais ainda os pedaços de vidro, encheu o baú com eles, fechou-o e o colocou no fundo do armário da cozinha onde guardava pratos, talheres, etc…
Um dia, em que seus filhos vieram jantar com ele, quando o ajudavam a pôr a mesa, descobriram o baú e lhe perguntaram:
- O que há neste baú?
- Nada – respondeu. – Apenas umas coisinhas que andei economizando…
Depois da janta, ao ajudarem o pai a recolher a mesa, perceberam que o baú era muito pesado e que ao mexer com ele se ouvia um barulhinho como de moedas.
- Deve estar cheio de moedas que foi economizando durante muitos anos – murmuraram entre si.
Decidiram, então, que deveriam vigiar aquele baú e para isso se organizaram para que cada semana um dos irmãos fosse viver com o pai, dessa maneira também poderiam cuidar dele. Na primeira semana ficou com ele o filho mais novo, na semana seguinte foi a vez do filho do meio e assim por diante, continuando assim por bastante tempo.
Finalmente, o pai adoeceu gravemente e morreu. Os filhos organizaram um belo enterro, pois sabiam que os esperava uma fortuna no baú do armário da cozinha, que compensaria todo aquele gasto.
Depois do enterro, os três irmãos procuram por toda a casa, a chave do baú e quando a acharam, abriram-no e descobriram que estava cheio de cacos de vidro.
- Que trapaça tão feia! – exclamou o filho mais velho.
- Eu não diria que foi tão feia assim, mas, ao contrário, uma bela trapaça – corrigiu o segundo filho. – Francamente, se não tivesse feito isso, não teríamos cuidado dele até o fim de sua vida, como fizemos…
O filho mais novo sentia-se muito triste:
- Estou envergonhado – disse. – Obrigamos nosso pai a fazer essa trapaça, porque não o tratamos como ele nos ensinou quando ainda éramos crianças…
Então,o filho mais velho esvaziou o baú no chão, para ter certeza de que não continha nenhum objeto de valor. Mas, no fundo do baú havia uma inscrição:
“Quinto mandamento: honrar pai e mãe”

O DIA EM QUE O FILHO CHOROU!!!

Rodrigo, 34 anos, depois de muito tempo sem visitar o velho pai, resolveu passear com ele. Foram para um parque da cidade e resolveram sentar em um banco da praça.
Enquanto Rodrigo lia seu jornal, seu pai observava a natureza com os olhos cansados de um homem de 81 anos. De repente, diante de um movimento nas árvores, o pai de Rodrigo, seu Orlando, pergunta:
– Filho, o que é aquilo?
Rodrigo afasta por um segundo o jornal e responde:
– É um pássaro, pai…
O velho pai continua acompanhando o movimento do passarinho e, novamente, pergunta:
– O que é aquilo?
Estressado, Rodrigo responde de forma ríspida:
– Poxa! Já falei… Aquilo é um pássaro!!!
Passados alguns segundos, seu Orlando torna a perguntar, apontando para o passarinho:
– O que é aquilo?
Desta vez, o filho explode com sua paciência esgotada, gritando com o próprio pai:
– O senhor está caduco, surdo? Já falei aquilo é um pássaro. P á s s a r o!!! Entendeu???
Nisso, o velho pai faz um sinal pedindo para o filho aguardar. Levanta-se, tira da bolsa uma espécie de diário e pede ao filho para ler em voz alta um trecho escrito há muitos anos:
“Ontem, meu filho, agora com três aninhos, perguntou-me 26 vezes o que era aquilo voando de uma árvore para outra e lhe respondi todas as vezes, com muita paciência, tratar-se de um pássaro. E, em todas as vezes, abracei meu filhinho, orgulhoso e cheio de amor.”
O filho não foi capaz de conter as lágrimas e chorou copiosamente durante alguns instantes.
1 – Você só aprende a ser filho, quando se torna pai.
2 – Você só aprende a ser pai, quando se torna vô.
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Muitas vezes não temos paciência com nossos pais, achando que eles são chatos, velhos demais e só querem atrapalhar nossa vida. Esquecemos que foram eles que nos orientaram, educaram, socorreram, investindo todo seu tempo, paciência e amor para que pudéssemos, um dia, ser pessoas de bem. E hoje não temos tempo e paciência para com eles.
Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;
Efésios 6:2